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A Amazônia na rota da colonialidade global: A Hidrovia Araguaia-Tocantins, conflitos de projetos, pluralidade de vozes/narrativas e perspectivas educativas

Revista española de educación comparada, 2023-01 (43), p.174-194 [Peer Reviewed Journal]

2023. This work is published under https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ (the “License”). Notwithstanding the ProQuest Terms and Conditions, you may use this content in accordance with the terms of the License. ;ISSN: 1137-8654 ;EISSN: 2174-5382 ;DOI: 10.5944/reec.43.2023.36658

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Citations Cited by
  • Title:
    A Amazônia na rota da colonialidade global: A Hidrovia Araguaia-Tocantins, conflitos de projetos, pluralidade de vozes/narrativas e perspectivas educativas
  • Author: Pereira, Edir Augusto Dias ; Barros, Óscar Ferreira ; Hage, Salomão ; McCowan, Tristan
  • Subjects: Universities
  • Is Part Of: Revista española de educación comparada, 2023-01 (43), p.174-194
  • Description: Recibido: 19 de enero de 2023 Aceptado: 4 de junio de 2023 Resumo O artigo analisa o papel da Amazônia na sustentabilidade global do planeta pautando as contribuições de seus povos para este processo e como inspiração e fonte de aprendizado social e educacional para outros povos do mundo. Resumen El artículo analiza el papel de la Amazonía en la sostenibilidad global del planeta, orientando los aportes de sus pueblos a este proceso y como inspiración y fuente de aprendizaje social y educativo para otros pueblos del mundo. Las reflexiones contenidas en el artículo fueron producidas como resultado de investigaciones bibliográficas, documentales y de campo, que forman parte de un estudio más amplio que está siendo realizado por el equipo de la UFPA que forma parte del proyecto Climate-U, con el objetivo de crear Colectivos de Gobernanza Territorial (COGTER), a través de acciones dialógicas entre la universidad y los movimientos sociales de los pueblos y comunidades tradicionales, para enfrentar los impactos ambientales que destruyen biomas y expulsan a los pueblos tradicionales de sus comunidades y provocan el cambio climático. Existem, no entanto mais de 23 milhões de pessoas que vivem nos nove estados da Amazônia brasileira, incluindo, além dos núcleos urbanos, mais de 180 etnias indígenas, comunidades quilombolas, extrativistas e ribeirinhas1. A conservação ambiental nos seus piores momentos tem visto os povos indígenas como um incômodo, uma causa potencial da destruição da flora e fauna ou do esgotamento dos recursos naturais, levando, em alguns casos, à sua remoção forçada das reservas naturais (Bell 2022). Contrapondo-se a esses enquadramentos, este artigo visa enriquecer o debate em torno do papel da Amazônia na sustentabilidade global por meio de uma análise do papel de seus povos - como motor de transformação da Amazônia brasileira, mas também como inspiração e fonte de aprendizado social e educacional para outros povos ao redor do mundo. Especificamente, avalia o papel que as parcerias universidade-comunidade desempenham nesse processo, com base nos princípios da pesquisa-ação participativa. Este artigo baseia-se em pesquisas realizadas como parte do projeto Transforming Universities for a Changing Climate (Climate-U), uma rede internacional de instituições de ensino superior que trabalham pela justiça climática. Ao final, analisa o papel das parcerias universidade-comunidade desenvolvidas para combater a exploração da região, protagonizada pelos participantes da pesquisa-ação participativa em suas comunidades e territórios, destacando as implicações extraídas para a luta pela justiça climática global. 2. Amazônia e os grandes projetos: implicações para a natureza e violação dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais A Amazônia ou Amazônias, considerada no plural em nossos estudos, possui duas importantes marcas identitárias em sua configuração territorial: a Complexidade e a Diversidade que se expressam nos aspectos ambientais, produtivos e socioculturais e incidem na reprodução das incontáveis formas de vida que abriga e na convivência entre seus povos/etnias/nacionalidades/grupos/classes sociais; combinando diferentes modos de senti-pensares com a floresta e os rios, com seus saberes de coletar, pescar, caçar, praticar agricultura, proteger, curar (Marlheiro et al, 2021); com seus processos educativos e de territorialização que afirmam os pertencimentos a este imenso território.
  • Publisher: Madrid: Universidad Nacional de Educacion a Distancia (UNED)
  • Language: Portuguese
  • Identifier: ISSN: 1137-8654
    EISSN: 2174-5382
    DOI: 10.5944/reec.43.2023.36658
  • Source: Coronavirus Research Database
    ProQuest Central
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